Quem conta na tarde os minutos
parece com o perdido buscador
de essências no quarto já disposto
para o sonho. Parece um despedido coração
que não acha seu compasso nem seu refúgio,
de tanto andar esquivo e apressado,
em favor de sua tardança enamorada.
Quem conta já não acha,
pois corta os contornos dos suaves
cromatismos. Estreita com sua lei a realidade
do que abertamente passa e se recria
em sua razão esférica e integral.
E anula com sua torpe fé
a suave sucessão de eternidades
que anunciavam a fronteira onde quis
transitar.
Um comentário:
Gostei. Quero só ver como fica
"Nuestras muertes cotidianas".
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