sexta-feira, 18 de abril de 2008

Diario de viaje, Camaguey, campismo, 09/02/2008

Hoy la mañana amaneció muy linda, y hasta fría. La luz proyectándose sobre el césped y áboles, sumada a la niebla, daban una sensación de felicidad.

Os jovens têm disso de querer parecer superior. Es el orgullo infantil.

Hoy aprendí a andar en los zancos, sólo; sólo no aprendí a descender.
Hoy también cuspí fuego. Se rieron de mí porque escupen muy bien, y yo sólo lo había hecho una vez.
Estoy muy feliz con este encontro humano. Me gusta esta gente.

Hoy me tiré en un río; en el camino sentí la sensación de felicidad, viendo el campo de marabú y los tres amigos adelante.
Hoy pude leer también.
Aquí todo es precario. Los cubanos están acostumbrados con la falta, con la carencia, con apenas una opción, con las moscas en las comidas y en las bebidas; están acostumbrados con poco, con confeccionar sus aderezos, su artesanía; con elaborar su bebida, están acostumbrados con ser mal atendidos en todos los servicios del Estado...

nunca me esquecerei daquelas pessoas. Nunca me esquecerei especialmente de Rei, pois este encontro valeu minha viagem.
Él venía con mucho interés en hacer amistad, en escucharnos, en conversar. y es un ser humano, y es un ser humano.

domingo, 6 de abril de 2008

"Diamantes de sangue"

Questões cruciais da vida humana





humanidade, violência e guerra.





Negritude, branquitude e desumanidade





Sentido da vida, desastre do poder.





O poder sobre a vida





A vida abdicada pelo poder





O sentido da vida





A família, o afeto e o amor paternal





O desespero do mundo, o mundo em ruínas





as massas, o caminhar das massas, o desesperar-se das massas





A falta de sentido de uma vida dilacerada; de alicerces decapitados: pai e mãe. Uma máquina de egoísmo que gera snague.





O valor dum pai e dum filho. A fidelidade. A exploração. A chantagem. Os interesses vis - e depois, a virtude: quando a vida não pode mais, quando a ganância e este corpo não podem mais, por que não fazer ressoar suas forças na dignidade do outro? Esta vida não teria um valor outro, ou maior, se usada/construída com ressonâncias no meio público, em favor dos outros que virão, como se de minhas entranhas e sangue saísse o alimento para as raízes dos que virão...?





Sobre a estética





Penso que as artes também deveriam agir em favor de grandes transformações práticas do mundo, principalemente diante dos problemas mais evidentes, como o assassinato de um homem sobre o outro.





Tudo bem, tudo bem, quando a arte se serve em favor de uma ideologia, ou quando permanece somente nisso é um deserviço para a estética; e de fato será esquecida na próxima onda mercadológica... mas onde não há ideologia? Na arte contemporânea?





De todo modo, deve ser uma questão de discussão permanente; não aceitemos mais a primazia da estética ou da ideologia sem intensa discusão dialética.





O filme se vale de um imaginário esteticamente pobre, se é que podemos dizê-lo, a começar pelo enredo: um anti-herói canalha e bonitão que se converte no final; um negro africano de expressão digna e dócil; uma atriz de hollywood, bela. Quanto aos signos imagéticos, igualmente pobres: imagens do inferno, crianças assassinas que se divertem com a morte, drogando-se em um cenário de lascidão ao som de Rap; a câmera explora cenas conhecidas: balaços de metralhadoras, muito sangue, e um mocinho (que no caso é um bandido) que nunca é atingido pelos tiros - apenas por um de raspão, que lhe será fatal. Uma bala que o torna verdadeiro herói de uma causa particular (a do africano que encontrou o diamante) que provocará ressonâncias no mundo público.



Em suma, o filme não é original e nem mesmo sutil enquanto arte, mas tocante como denúncia sócio-políica. É um problema a se discutir.